A disparada do preço da carne bovina após a abertura das exportações para a China aumentou o preço do frango e do porco também, usados como alternativa na mesa do brasileiro.
A alta dessas outras carnes também deve se intensificar com as festas de final de ano e seguir ao longo do primeiro semestre do ano que vem, segundo Ricardo Santin, diretor-executivo da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), que representa produtores de suínos, aves e ovos.
E a expectativa do setor é que os preços não voltem ao que era visto nos açougues e supermercados no ano passado.
Na semana passada, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou que o preço da carne bovina não vai voltar ao nível anterior, por causa da falta de reajuste nos últimos três anos.
Ricardo Santin afirma que o mesmo vale para as carnes de frango e, principalmente, de porco.
O preço da carne suína estava em baixa há mais de dois anos, reflexo da suspensão da importação pela Rússia em 2017, segundo o diretor da ABPA. “[O preço] não volta mais [ao nível anterior], porque o custo de produção já não permite que você volte”.