MPF nega que exista investigação sobre desvios em salários de médicos para bancar campanha em Quixadá

MPF nega que exista investigação sobre desvios em salários de médicos para bancar campanha em Quixadá

Opositores políticos do prefeito de Quixadá, Ilário Marques, divulgaram na semana passada que o Ministério Público Federal (MPF) estaria investigando um esquema de “rachadinha” na contratação de médicos neste município.

Segundo as informações, até agora o órgão já teria identificado pelo menos dois médicos que recebem salario de R$ 50 mil, mas só embolsam R$ 15 mil e não trabalham a jornada completa.

A suspeita, conforme os opositores de Ilário Marques, é que o restante do dinheiro, R$ 35 mil, seriam desviados para bancar a campanha de sua esposa, Rachel Marques, a deputada federal.

Informações assim são exploradas à exaustão por agentes políticos locais que atuam para prejudicar Ilário e a campanha de Rachel Marques e são celebradas com grande estardalhaço e compartilhadas com ânsia nas redes sociais.

Uma consulta feita ao próprio MPF, porém, revela que a suposta investigação sobre “rachadinha” na contratação de médicos em Quixadá não existe. O MPF não está fazendo tal tipo de investigação. A pedido de Ilário Marques, o órgão ministerial emitiu certidão informando que não há nenhum procedimento do MPF em andamento para investigar qualquer esquema ilícito para beneficiar a campanha de Rachel Marques e nem contra o próprio Ilário.

Infelizmente, profissionais da medicina respeitados no município estão sendo colocados em suspeição pública e pouco podem fazer para minimizar os efeitos danosos sobre suas reputações gerados pelas fake news.

Enquanto isto, militantes políticos empenhados em prejudicar a campanha de Rachel Marques se valem de tais notícias falsas para seus próprios intentos. Procurada pelo DQ, a Deputada Rachel Marques lamentou este tipo de jogo sujo, mas disse que vai continuar focada em sua campanha; as acusações falsas serão tratadas no âmbito judicial, explicou.

VEJA A CERTIDÃO DO MPF:

Obs: No documento, a localização de revisão é como se fosse a última instância interna, justificando que não tem nada em canto nenhum do MPF contra Ilário Marques.

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