O médico Ricardo Silveira, atualmente sem partido, junto com ex-secretários do governo João da Sapataria, estaria se articulando para inviabilizar a realização da vigésima edição do Pula Fogueira em Quixadá, neste ano de 2019. O alerta foi dado a integrantes da gestão municipal neste último final de semana.
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O Pula Fogueira, programado para acontecer entre os dias 18 a 20 deste mês, vai trazer como atrações as bandas Calcinha Preta, Magníficos, Noda de Caju, Paulo Júnior e Toca do Vale, além de músicos locais.
De acordo com as informações, parte do esforço para impedir a realização do evento deve acontecer na esfera judicial, com formalização de pedidos para que a programação seja suspensa. Outra frente de ataque ao Pula Fogueira pode ocorrer nas redes sociais, em programas de rádio e blogues que trabalham com a promoção da imagem do médico para as eleições de 2020.
Consultada sobre este assunto, a prefeitura disse que não vai se manifestar, limitando-se a dizer que “o Pula Fogueira é um patrimônio cultural do povo quixadaense, que gera trabalho e renda a uma importante parcela do comércio local, aquecendo a economia.”
O DQ apurou, no entanto, que integrantes da administração Ilário Marques reagiram com revolta à notícia de que Ricardo Silveira se articula para barrar a festividade.
“Essa gente tem dinheiro, pode pagar entrada em festas caras em Fortaleza e em outras regiões, sai de férias para o exterior. Recentemente estavam em Dubai, lá do outro lado do mundo. O povo mais humilde em Quixadá também tem direito de ter a alegria que o Pula Fogueira traz. O discurso de que a realização do evento acontece com recursos de outras pastas é falso, é mentiroso. Mas a mentira é o instrumento de trabalho de muitos que querem ver Quixadá triste e pra baixo”, comentou extraoficialmente um membro do primeiro escalão do poder executivo.
Resta aguardar para saber como o ataque contra o Pula Fogueira vai realmente acontecer e se será bem sucedido. Ricardo Silveira sinaliza unir-se ao bolsonarismo para disputar a prefeitura de Quixadá em 2020.
