Quixadá pode deixar de ser pólo universitário com cortes do governo em educação

Instituto Federal do ceará, em Quixadá.

Os impactos dos cortes do governo sobre a educação podem mudar a configuração de Quixadá enquanto pólo universitário, com reflexos negativos sobre a economia, o desenvolvimento e crescimento da cidade.

As ações do governo assustam educadores e especialistas na área. Os cortes já anunciados interferem na capacidade das instituições de ensino superior de bancarem até mesmo contas simples, tais como água e luz e, no caso de Institutos Federais, podem resultar até mesmo em seu completo fechamento. Por todo o país, analistas avaliam que, mantidos os cortes, universidades tendem a fechar as portas.

O movimento iniciado pelo Partido dos Trabalhadores, com Lula na presidência – odiado pela classe mais feroz do bolsonarismo -, de interiorizar o ensino superior, seria totalmente desfeito e, como antigamente, as oportunidades de um diploma de ensino superior ficariam concentradas apenas nos grandes centros.

Esta imagem de retrocesso é o que motiva estudantes e trabalhadores da educação e outros a realizarem, nesta quinta-feira, 30, novas manifestações, com a bandeira da defesa da educação. Em Quixadá, haverá concentração de estudantes na Feclesc, a partir das 7 horas, seguida por caminhada pelas ruas da cidade. Professores da rede municipal de ensino também vão aderir ao movimento e as aulas estarão suspensas durante todo o dia.


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