Professor de 79 é preso em Quixeramobim acusado de aplicar golpes em estudantes

Raimundo Felício de Barros, 79 anos

A Polícia Civil do Ceará prendeu em Quixeramobim, nesta semana, um professor de 79 anos de idade, acusado de aplicar golpes em estudantes.

De acordo com as autoridades, o professor Raimundo Felício de Barros, 79 anos, era considerado um fugitivo da Justiça, pois teve prisão preventiva decretada pelo juiz daquela Comarca.

O professor Felício foi detido em sua residência e levado para a Delegacia, onde tomou conhecimento oficialmente do teor da ordem judicial assinada pelo juiz de Direito daquela Comarca. O processo que resultou na prisão do professor foi iniciada com uma Ação do Ministério Público, pela prática do crime de estelionato, previsto no artigo 171 do Código Penal Brasileiro.

Na ação do MP, o professor é acusado de praticar golpes contra os alunos de uma faculdade particular instalada em Quixeramobim.

Entenda o caso

Ainda no ano passado, duas instituições de ensino superior em Quixeramobim passaram a ser alvos de uma operação do Ministério Público do Estado do Ceará para investigar supostos golpes aplicados contra estudantes. A suspeita é que as unidades não estariam concedendo diplomas de conclusão dos cursos, por não terem autorização do Ministério da Educação (MEC), nem convênio com nenhuma outra instituição vinculada à pasta.

No dia 28 de setembro de 2018, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão nas residências dos proprietários das instituições Polo Universitário Doutor Andrade Furtado e Instituto de Desenvolvimento de Educação e Cultura Ceará Centro – Inducentro e nas sedes das unidades. Os alvos foram os empresários Marcos Machado e Raimundo Felício de Barros. Foram apreendidos recibos, farta documentação, computadores e telefones celulares. O material foi encaminhado para análise das promotorias responsáveis pela investigação.

As duas instituições são investigadas há mais de um ano. Estão em andamento dois inquéritos civis e dois procedimentos investigatórios criminais. Estima-se que centenas de estudantes tenham sido vítimas dos supostos golpes.


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