Para marcar revitalização histórica, gestores querem missa na Pedra do Cruzeiro, assim como a de 1934

Cruzeiro está passando por um processo de revitalização. (Foto: Jândresson Gomes.)

O Secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Quixadá, Pedro Baquit, vai pedir à diocese local que realize uma missa no topo da Pedra do Cruzeiro, onde foi erguida, no longínquo ano de 1934, uma grande cruz. Ele quer a repetição do ato religioso que inaugurou a cruz que se tornou, com o passar das décadas, símbolo da cidade de Quixadá.

De acordo com o memorialista João Eudes, a construção do cruzeiro foi um pedido dos padres franciscanos que estiveram na Terra dos Monólitos em 1933. Na época, o Padre Luís Braga Rocha era o responsável pela paróquia e resolveu atender o desejo.

Foto na primeira metade do século XX, quando ainda não havia antenas no topo da pedra e só o cruzeiro aparecia em destaque.

As peças foram construídas em blocos pelo mecânico Adolfo Lopes, que era cego, e levadas para serem montadas no alto da rocha.

A passagem do tempo, o vandalismo e o uso irregular do espaço impuseram seu preço ao monumento, que se desgastou sem nunca ter passado por um processo de revitalização.

Com a passagem das décadas, sem nunca passar pro um processo de revitalização, o cruzeiro se desgastou.
Secretário Pedro Baquit no meio de trabalhadores que estão realizando a revitalização do moinumento.

Esse processo de revitalização está sendo realizado agora. E está apenas no começo. Além de recuperar a própria cruz, a prefeitura vai fazer investimentos na zeladoria permanente do local, na iluminação, na instalação de equipamentos de segurança para os visitantes, e na retirada das antenas que geram poluição visual e outros danos.

“Queremos oferecer nesse final de ano a recuperação deste equipamento tão simbólico para Quixadá. O cruzeiro passará por um amplo processo de revitalização e a prefeitura vai investir mais para que ele atraia turistas em condições de segurança. É também um ganho histórico para nossa gente. Depois de tantas décadas, é a primeira vez que estamos cuidando assim dele”, disse Pedro Baquit.


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