O prefeito de Choró, Marcondes Jucá, vai ser alvo de investigação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). Os vereadores decidiram dar continuidade às investigações que estavam sendo feitas sobre o fundo de previdência dos servidores municipais.
A dívida da gestão choroense com a previdência dos servidores passou do patamar de seis milhões de reais. De acordo com vereadores ouvidos pelo DQ, a administração anterior havia deixado R$5.491.300,00 para este fundo, mas pouco mais de R$ 2 milhões foram supostamente retirados pela gestão do atual prefeito. É isto que ocupa a maior parte das investigações da CPI.
Nesta terça-feira, 11, foram escolhidos os três vereadores que vão compor a CPI. São eles:
Presidente da comissão: Fabiano Cabral.
Relator da comissão: Francinaldo Moreira.
Membro da comissão: Neto Carneiro.
O material já investigado por CPI anterior vai ser resgatado pela atual comissão. Os parlamentares acreditam que ele contém provas suficientes para embasar uma denúncia ao Ministério Público do Ceará.
A comissão tem 30 dias para concluir seus trabalhos, período que pode ser renovado por outros 30 dias. Além da denúncia ao MP-CE, os próprios vereadores podem, ao cabo da apuração, decidir cassar o mandato do chefe do executivo.
