Depois de cortar 40% de insalubridade dos servidores da UPA, Ricardo Silveira coloca culpa em Bolsonaro

Depois de cortar 40% de insalubridade dos servidores da UPA, Ricardo Silveira coloca culpa em Bolsonaro.

O prefeito de Quixadá, Ricardo Silveira, cortou 40% de insalubridade dos servidores da linha de frente contra a covid-19 na Unidade de Pronto Atendimento (UPA). O adicional foi concedido pelo ex-prefeito Ilário Marques no início da pandemia, em 2020.

Após o corte, as mídias da família Silveira, voltadas para a defesa da gestão do parente, divulgaram matéria colocando a culpa pela medida dura contra os trabalhadores da saúde no presidente Jair Bolsonaro. Segundo informaram, a culpa seria de Bolsonaro, que teria interrompido repasses federais que possibilitavam o pagamento do adicional.

Além disso, ainda afirmaram que o pagamento dos 40% de insalubridade, feito por Ilário Marques no ano passado, teria contribuído para o atraso no mês de novembro de alguns funcionários credenciados. Mas não há provas para tal afirmação.

Com a postura de colocar culpa no governo federal, a prefeitura deixa claro que não tem disposição de voltar atrás e de que manterá o corte do benefício aos trabalhadores da saúde.

Em reação a tal medida, o presidente da Rede Sustentabilidade, Cícero Freitas, disse que poderá entrar com ação judicial contra a prefeitura para tentar garantir o direito dos funcionários que atuam na linha de frente do combate ao vírus.


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