Consórcio de Saúde do Sertão Central é exemplo de gestão eficiente de recursos públicos

Equipe do Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), em Quixeramobim.

O Consórcio de Saúde do Sertão Central, organismo que gerencia a Policlínica e o Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) da região, apresentou na última quinta-feira, 06, sua prestação de contas para a assembleia formada pelos municípios de Banabuiú, Choró, Ibaretama, Ibicuitinga, Milhã, Pedra Branca, Quixadá, Quixeramobim, Senador Pompeu e Solonópole.

Na apresentação, feita pelo advogado Neto Dias, que coordena o consórcio sob a presidência do prefeito de Quixadá, Ilário Marques, ficou claro que o gerenciamento dos recursos públicos feito pelo consórcio, na contramão da ineficiência geralmente vista no poder público, é exemplar!

Prefeitos da região reunidos em assembleia para prestação de contas do consórcio.

Nos últimos dois anos este gerenciamento tem sido especialmente bom. Em relação a 2015 e 2016, por exemplo, a Policlínica e o CEO conseguiram expandir seus serviços, alguns dos quais dobraram a oferta, com custos iguais ou até menores do que nos anos anteriores.

A oferta de próteses dentárias é um bom exemplo desta eficiência. Em 2016, foram oferecidas à população atendida pelo consórcio 774 próteses, entre prótese total mandibular e maxilar. Em 2017 foram 1.047, e em 2018 a oferta vai dobrar em relação a 2016, chegando a mais de 1.500 próteses.

No CEO, 2018 vai, também, dobrar o número de procedimentos em relação a 2016, alcançando mais de 35 mil atendimentos.

CEO terá ofertado, no final de 2018,. mas de 35 mil atendimentos.

A Policlínica, por sua vez, conseguiu um feito inédito: foi habilitada pelo Ministério da Saúde para Serviço de Referência para Câncer de Colo de Útero e, em breve, estará habilitada para Serviço de Referência de Câncer de Mama.

Outro dado que poucos sabem, mas que vale a pena a população ter acesso, é que a Policlínica é referência no acompanhamento de gestações de risco, oferecendo serviços valiosos para as mulheres nesta situação.

Como unidade Tipo II, a Policlínica de Quixadá atende nas especialidades médicas de Gineco-Obstetrícia, Traumatologia, Mastologia, Cardiologia, Ortopedia, Oftalmologia, Gastroenterologia, Otorrinolaringologia, Urologia, Reumatologia, Neurologia, Angiologia e Endocrinologia.

Para prestar atendimentos em especialidades não médicas, o equipamento disponibiliza Enfermagem, Fisioterapia, Psicologia, Farmácia Clínica e Nutrição.

Já os serviços auxiliares de diagnóstico e terapia ofertados são os seguintes: Exames laboratoriais (Patologia clínica); Eletrocardiograma; Ecocardiografia; MAPA, Ergometria, Colposcopia, Biópsias, Raios X, Pequenas cirurgias, Endoscopia digestiva, Endoscopia respiratória, Ultrassonografia, Mamografia, Audiometria, Tomografia e Eletroencefalograma.

Consórcio terá oferecido, em 2018, mais de 100 mil atendimentos especializados a populares da região.

Para se ter uma ideia do enorme valor do consórcio para a região, quando 2018 terminar terão sido realizados na Policlínica e no CEO mais de 100.000 procedimentos especializados! É acesso à saúde facilitado, em especial, para pessoas de baixa renda.

Para 2019, a previsão é de que o consórcio administre um volume de mais de R$ 10 milhões, dinheiro que vem de três fontes: Governo Federal, Governo Estadual e Municípios consorciados.

CADA MOEDINHA APROVEITADA

Neto Dias, Diretor do Consórcio de Saúde do Sertão Central.

O secretário executivo do consórcio, Neto Dias, explica que a determinação do presidente Ilário Marques é economizar e otimizar tudo em todas as áreas. Um exemplo ilustra bem o resultado prático desta política de parcimônia no uso do dinheiro público: os gastos com energia elétrica.

Em 2016, a Policlínica gastava, em média, R$ 11,7 mil mensais com contas de energia. Atualmente, com mais serviços, áreas estendidas e uso maior do equipamento, incrivelmente se gasta menos com energia elétrica. São, em média, R$ 10,2 mil mensais, uma grande economia, considerando que os preços subiram muito em relação há dois anos.

O excesso de funcionários também foi revisto. Com a diminuição de funcionários foi possível manter os serviços com mais eficiência gastando menos.

Serviços essenciais como dedetização, para os quais antes se cobrava quase R$ 9 mil, a atual administração consegue realizar com a mesma intensidade por menos de R$ 4 mil.

São exemplos simples assim que, isolados, parecem pouca coisa, “mas quando o zelo por cada moedinha do contribuinte é levado a sério conseguimos produzir grande economia”, explica Neto Dias.

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Numa próxima matéria mostraremos como e quanto cada município contribui para o funcionamento da Policlínica e do CEO e quais as vantagens para a população de cada um deles.


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