Com saída de cubanos, Morada Nova pode perder 21 médicos e ter seu sistema de saúde municipal desmantelado

Com saída de cubanos, Morada Nova pode perder 21 médicos e ter seu sistema de saúde municipal desmantelado

Com o anúncio do encerramento da cooperação internacional entre os Governos cubano e brasileiro no Programa Mais Médicos, o Ceará deve perder 448 profissionais que, atualmente, integram as equipes do Programa de Saúde da Família (PSF). O efetivo representa 36% dos médicos atuando pelo Programa no Estado.

O Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Ceará (Cosems/CE) lançou, ontem, nota de preocupação, por considerar não haver, no momento, condições técnico-operacionais de reposição imediata das vagas que serão abertas.

Segundo estima a Cosems/CE, o processo para que novos médicos sejam contratados e assumam os postos que eram ocupados pelos cubanos, levará no mínimo 90 dias, e isto se houver interesse no preenchimento, já que tais vagas envolvem, geralmente, regiões extremamente carentes de municípios pobres. “Como ficam essas cidades em início de quadra chuvosa? É um dado preocupante, que vai afetar os nossos indicadores”, alerta Josete Tavares, presidente da entidade.

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Ao todo, 118 municípios cearenses contam com reforço no atendimento, por parte dos profissionais de Cuba, participantes do Programa. Os municípios com maior número de profissionais são Morada Nova, com 21 médicos; Iguatu (19); Fortaleza (15); Itapajé (13); Granja (11); Limoeiro do Norte (11); e Acopiara (10). Na Capital, ainda segundo o Cosems/CE, as áreas mais afetadas estão na periferia.

No caso de Morada Nova, a reposição dos 21 médicos cubanos urge agilidade, já que sua saída repentina tem potencial para desmantelar o sistema municipal de saúde.

(Com informações do Diário do Nordeste)


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