Pistoleiros cearenses são presos em operação da Polícia Civil de São Paulo

A operação foi delagrada na manhã de hoje e 15 pessoas acabaram presas por ordem da Justiça

Uma quadrilha de pistoleiros cearenses – de uma mesma família – foi capturada na manhã desta segunda-feira (15), em São Paulo, numa megaoperação realizada pela Polícia Civil paulista. Os policiais cumprem 15 mandados de prisão e mais 20 de busca e apreensão. Os acusados teriam fugido do Ceará após praticarem uma sequência de crimes de morte e já em São Paulo teriam aderido a uma facção criminosa.

Segundo a Polícia Civil de São Paulo, os bandidos mataram dois policiais no Ceará

A operação está sendo coordenada pelo 4º Distrito Policial, em Guarulhos. Até agora, 13 homens e duas mulheres – todos cearenses – foram detidos e levados para a Distrital. A Polícia paulista informou também que foram apreendidas armas, drogas, munição, dinheiro e veículos pertencentes aos suspeitos.

Ao todo, 80 policiais participam da operação, que teve início por volta de 6 horas, com a localização das residências dos suspeitos. Em seguida, os detidos foram encaminhados a Guarulhos, onde serão interrogados sobre os crimes no Ceará e a participação na facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

Conforme as investigações, os pistoleiros mataram no Ceará, ao menos, dois policiais militares, entre eles, um comandante. Depois disso, o bando fugiu para São Paulo e, logo, se aliou ao PCC, passando também a matar naquele estado.

Duas mulheres cearenses também foram capturadas na manhã desta segunda-feira em SP

Crimes no Jaguaribe

Apesar de a Polícia de São Paulo não revelar nomes nem circunstâncias de crimes praticados pelo grupo preso, já há notícias indicando que os pistoleiros praticaram crimes na região do Vale do Jaguaribe.

Os assassinatos em série teriam sido praticados nos últimos cinco anos e, após a morte dos PMs, a família teria fugido do Ceará com medo de morrer, indo receber a proteção da facção paulista.

Em Fortaleza, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) não comentou o assunto.


Compartilha:

Veja Mais