Itapiúna, Choró e mais 39 municípios do Ceará podem ser extintos depois de 2026, segundo proposta de Bolsonaro

Itapiúna, Choró e mais 39 municípios do Ceará podem ser extintos depois de 2016, segundo proposta de Bolsonaro

A nova reforma econômica e administrativa do Governo Federal, entregue na manhã desta terça-feira (05/11) para tramitação no Congresso Nacional, prevê fusão de municípios e deixou em polvorosa 41 prefeitos cearenses.

Segundo a chamada PEC do Pacto Federativo, municípios com menos de 5 mil habitantes e arrecadação menor que 10% da receita total deverão ser incorporados pelo município vizinho.

Pela reforma, municípios que estiveram melhor nas contas absorvem os piores até o limite de três.

A reforma não afetará o calendário eleitoral em 2020. Caso aprovada por deputados e senadores, a extinção de municípios será feita só a partir de 2026.

O projeto, elaborado pelo Ministério da Economia, sugere que a medida promoverá o fortalecimento da federação e maior autonomia para gestão de recursos.

Para o ministro Paulo Guedes, a proliferação de municípios criou desequilíbrios. “Do ponto de vista fiscal, municípios não podem ser grandes ou pequenos demais”, disse.

Segundo Waldery Rodrigues, secretário especial de Fazenda, 1.254 municípios se encaixam nessas condições hoje e seriam incorporados a cidades vizinhas a partir de 2026. O número representa 22,5% do total de municípios brasileiros (5.570), de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) — quase um em cada quatro municípios.

No Ceará, segundo os critérios da PEC do Pacto Federativo, 41 municípios podem ser extintos. Veja a lista dos 41 municípios com arrecadação própria abaixo de 1%:

  • 1 – Aratuba 0,24%
  • 2 – Porteiras 0,24%
  • 3 – Reriutaba 0,25%
  • 4 – Paramoti 0,38%
  • 5 – Barroquinha 0,40%
  • 6 – Catunda 0,40%
  • 7 – Granjeiro 0,45%
  • 8 – Chaval 0,48%
  • 9 – Tururu 0,49%
  • 10 – Ererê 0,55%
  • 11 – Itapiúna 0,55%
  • 12 – Senador Sá 0,56%
  • 13 – Umari 0,56%
  • 14 – Apuiarés 0,57%
  • 15 – Martinópole 0,65%
  • 16 – Capistrano 0,69%
  • 17 – Potengi 0,69%
  • 18 – Altaneira 0,71%
  • 19 – Baixio 0,72%
  • 20 – Choro 0,72%
  • 21 – Barro 0,74%
  • 22 – Massapê 0,74%
  • 23 – Miraíma 0,75%
  • 24 – Salitre 0,75%
  • 25 – Palmácia 0,77%
  • 26 – Umirim 0,77%
  • 27 – Jardim 0,80%
  • 28 – Pacujá 0,80%
  • 29 – Santana Do Cariri 0,81% 30 – Ararendá 0,84%
  • 31 – Barreira 0,84%
  • 32 – Mulungu 0,85%
  • 33 – Acarape 0,86%
  • 34 – Caririacu 0,87%
  • 35 – Graça 0,87%
  • 36 – Quixelô 0,88%
  • 37 – Jaguaretama 0,89%
  • 38 – Croatá 0,91%
  • 39 – Itaicaba 0,93%
  • 40 – Guaiúba 0,95%
  • 41 – Monsenhor Tabosa 0,95%

Segundo a última auditoria do Tribunal de Contas do Estado do Ceará, TCE-CE, realizada em 2017, estes 41 municípios do Ceará arrecadam menos de 1% das despesas totais do ano.

Com informações do CN7


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