Veja Vídeo: PMDB fecha questão e ameaça afastar parlamentares que votarem contra Temer

Rodrigo Janot, denunciou o presidente Michel Temer e seu ex-assessor Rodrigo da Rocha Loures ao STF, sob acusação de corrupção passiva.

O PMDB está empenhado em livrar a cabeça de Michel Temer de ir parar no colo dos ministros do Supremo Tribunal Federal. O partido fechou questão em torno da defesa do presidente e garante que vai afastar de seus quadros qualquer parlamentar que vote para que Temer seja investigado.

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RELEMBRE

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou o presidente Michel Temer e seu ex-assessor Rodrigo da Rocha Loures ao STF, sob acusação de corrupção passivaVeja a íntegra da denúncia aqui.

Segundo Janot, o peemedebista foi o destinatário final de uma mala contendo propina de R$ 500 mil e de uma promessa de outros R$ 38 milhões em vantagem indevida, ambas da empresa JBS.

O intermediário das operações foi, segundo Janot, Rocha Loures, preso desde o dia 3 de junho e filmado pela polícia correndo com a mala contendo os R$ 500 mil.

Janot pediu que o presidente seja condenado a pagar R$ 10 milhões por danos morais à coletividade. Já o ex-assessor de Temer, R$ 2 milhões.

O procurador afirmou que Temer “recebeu para si”, por meio de Loures, a “vantagem indevida de R$ 500 mil ofertada” por Joesley Batista, sócio da JBS, e entregue na mala.

De acordo com o procurador, o presidente recebeu os recursos “entre os meses de março a abril de 2017, com vontade livre e consciente” e “valendo-se de sua condição de chefe do Poder Executivo e liderança política nacional”.

A PGR dissi ainda que, “além do efetivo recebimento do montante espúrio mencionado”, Temer e Loures “em comunhão de esforços e unidade de desígnios, com vontade livre e consciente, ainda aceitaram a promessa de vantagem indevida no montante de R$38 milhões”.

É a primeira vez na história brasileira que um presidente da República é acusado formalmente de crime no exercício do cargo. Os partidários do presidente estão fazendo todo o possível para evitar que a denúncia passe na Câmara e seja levada ao STF.


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