Preços dos alimentos disparam: feijão já subiu até 44% no ano, e arroz, 28%

Preços dos alimentos disparam: feijão já subiu até 44% no ano, e arroz, 28%.

Os preços dos alimentos dispararam na prévia da inflação de setembro e puxaram mais uma vez o índice. O IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor – Amplo 15) acelerou para 0,45%, o maior para um mês de setembro desde 2012 (0,48%).

Dentre os produtos que mais subiram, destacam-se o arroz, que disparou quase 10% e acumula alta de 28,05% no ano. O feijão também teve forte alta e já subiu de 19% a 44% no ano, considerando as variedades carioca, fradinho, preto e mulatinho.

Veja as principais altas na prévia da inflação em setembro:

Tomate: 22,53%
Óleo de soja: 20,33%
Limão: 14,96%
Arroz: 9,96%
Mandioca: 9,7%
Carne de porco: 8,21%
Leite longa vida: 5,59%
Feijão fradinho: 5,23%

Veja as principais altas de alimentos no acumulado do ano:
Limão: 54,72%
Feijão: (preto, fradinho, carioca, mulatinho): de 19,1% a 44,32%
Abobrinha: 41,04%
Óleo de soja: 34,94
Tomate: 33,86%
Cebola 33,36%
Arroz, 28,05%
Leite longa vida: 27,33%
Farinha de trigo: 13,39%
Pescados: 6,5%
Açúcar: 10,87%
Carnes: 5,92%

Os preços dos alimentos dispararam nos últimos meses devido à alta do dólar, que faz com que muitos produtores prefiram exportar os produtos, ganhando em dólar, a vender no mercado interno. O governo, também, não exerceu eficientemente seu poder de controle para garantir segurança alimentar ao país.

Para se ter uma ideia, em agosto do ano passado, o dólar rondava os R$ 4. Hoje, a moeda norte-americana passa dos R$ 5,50. Ao contrário do que se pregava em campanha eleitoral, a chegada de Bolsonaro ao Planalto não fez o dólar recuar, mas disparar em valorização.

Só em 2020, a moeda já se valorizou quase 38%. Com menos oferta de alimentos no mercado doméstico, os preços aqui sobem.

Informe Público.

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