Ministério da Saúde quer saber quais equipamentos de saúde são necessários em todos os municípios do Brasil

Com o objetivo de promover a otimização dos serviços oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) o Ministério da Saúde está iniciando um levantamento detalhado sobre a necessidade de aquisição e distribuição desses produtos para regiões mais carentes. Os gestores municipais têm até o dia 30 de março para informar ao ministério os tipos de equipamentos e materiais permanentes existentes e/ou necessários para o bom desempenho das atividades. Os dados permitirão o estudo de ações regionalizadas e integradas do Governo Federal. O cadastro das unidades deve ser efetuado por meio de um formulário disponibilizado no site www.saude.gov.br.

Segundo assessoria do Ministério da Saúde, a medida está aliada à informação e transparência, que são consideradas prioridades pelo ministro Ricardo Barros. “Com o preenchimento correto desse formulário teremos condições de fazer um estudo minucioso das áreas das unidades de saúde que mais precisam de equipamentos de diagnóstico, como ressonância magnética, mamógrafos, tomógrafos e raio-x e/ou de terapia, como desfibrilador, bisturi elétrico e laser oftalmológico”, destacou o ministro da Saúde.

Todas as instituições que prestam serviço assistencial em saúde podem preencher o formulário e participar da seleção, que terá critérios específicos para cada tipo de equipamento e os devidos parâmetros para implantação, infraestrutura e especialidades da unidade, recursos humanos disponíveis, além da capacidade de funcionamento e financiamento dos serviços.

Após o preenchimento do formulário e análise das áreas técnicas do Ministério da Saúde, serão selecionadas as instituições que receberão os equipamentos, de acordo com o quantitativo e, principalmente, com as áreas de maiores vazios assistenciais. “Queremos reforçar o atendimento onde há mais carência atualmente, levando equipamentos de última geração para as unidades que comprovarem capacidade técnica, financeira e, claro, expertise para gerenciar as novas máquinas”, concluiu Barros. (da Agência Brasil)

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