Coronavírus faz o serviço funerário do Equadar colapsar e país não consegue recolher cadáveres

O Equador tem enfrentado problemas com o serviço funerário por causa da covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus, especialmente com o recolhimento de corpos das pessoas que morreram em casa ou nas ruas.

Apenas na cidade de Guaiaquil, a Polícia Nacional informou que foram mais de 300 cadáveres recolhidos entre os dias 23 e 30 de março, segundo dados publicados pelo jornal El Comercio.

No primeiro dia do levantamento, foram dois corpos. No último, o número já chegava a 55 em um prazo de 24 horas.

Mas o dado mais alarmante divulgado pelas autoridades era o de corpos que ainda estavam dentro dos domicílios da cidade à espera do transporte: 111.

Nem todos são confirmados como mortes causadas pela covid-19. O Equador registrou, até hoje (1º), um total de 2.758 casos oficiais da covid-19, sendo mais de 90 mortes em todo o país. Esse aumento de falecimentos tem deixado o serviço funerário em colapso.

Além disso, a polícia local ainda tenta alertar a população sobre notícias falsas que circularam pela internet, como a de que corpos estariam sendo queimados nas ruas.

‘Nossa capacidade de resposta não é a mesma exigida por essa emergência’, afirmou um coordenador da Federação Nacional de Casas Funerárias.


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